Criamos para o The Camp Beagle(*) da Inglaterra, o maior grupo de ativismo contra testes em animais do mundo., uma camiseta. Nossa arte foi vencedora de um concurso mundial junto com 2 outros designers. Pensando nos mais de 2.000 beagles fechados naquele « c4mpo de concentraçã0 », esperando serem enviados à morte nos laboratórios, criamos uma arte onde vemos um beagle no centro, coroado com a palavra « FREEDOM » (liberdade), num fundo de cores leves, como o futuro que eles merecem, e com flores delicadas, trazendo leveza para uma realidade tão pesada, tão pesada que a maioria das pessoas se recusam se informar sobre estes animais.
As camisetas com a nossa arte estarão a venda no site da Viva La Vegan da Inglaterra (link no final do artigo), com envio para o mundo todo, e 100% do benefício será doado para os ativistas do The Camp Beagle(*) continuarem acampados na frente deste criadouro até conseguirem derrubar este local e liberar os beagles lá dentro…
(*)The Camp Beagle é um grupo de ativistas há mais de 2 anos acampados na frente de um criadouro de beagles de laboratórios – os beagles Marshall – em Huntingdon, Inglaterra. Eles tem militado ativamente para mudar as leis na Inglaterra sobre testes em animais, levando debates para o Parlamento Inglês. Instagram deles: @thecampbeagle
Link para pedir a camiseta do The Camp Beagle com a nossa arte:
Documentos e vídeos obtidos pela PETA através das organizações europeias The Camp Beagle (www.thecampbeagle.com) e Anima Denmark revelaram que milhares de cães estão sendo transportados pela Scandinavian Airlines (SAS) e outras dos EUA para laboratórios em todo o mundo, onde são atormentados e mortos em experimentos inúteis. Precisamos da sua ajuda para parar a companhia aérea. Entre abril de 2021 e maio de 2023, a SAS e outros transportaram mais de 5.300 cães de fornecedores dos EUA para laboratórios de testes europeus. A empresa tem sangue nas mãos.
•De onde vem estes cachorros?•
A maioria dos cães que a SAS Airlines transporta vem da Marshall BioResources (também conhecida como Marshall Farms), que opera um criadouro gigante de beagles no interior do estado de Nova York. Marshall enjaula mais de 20.000 beagles, cães de caça e outros cães.
Marshall foi citada repetidamente por dezenas de violações dos padrões federais de bem-estar animal exigidos pela lei dos EUA. Por exemplo, os regulamentos exigem que as gaiolas para cães sejam “grandes” o suficiente para permitir que os cães se levantem, se sentem, se deitem e se virem. Mas Marshall falhou em atender até mesmo estes requisitos básicos.
A empresa alojou cães em jaulas de arame insalubres e dilapidadas dentro de prédios infestados de ratos e moscas e falhou em fornecer aos cães cuidados veterinários adequados.
Desde 2021, Marshall exportou quase 5.000 cães para laboratórios europeus com a ajuda de cúmplices como a SAS Airlines.
•O que acontece com estes cachorros?•
Registros adquiridos pela organização do Reino Unido www.thecampbeagle.com e analisados pela PETA mostram que mais de 2.300 cães, alguns dos quais voaram no SAS entre outubro de 2021 e setembro de 2022, acabaram em instalações na França, Hungria, Holanda e Reino Unido. operado pelo Charles River Laboratories, um gigante de testes em animais que realiza testes dolorosos em animais para empresas que produzem produtos químicos industriais, pesticidas, aditivos alimentares e produtos farmacêuticos. Nesses testes, os animais são alimentados à força com compostos de teste, são forçados a inalar substâncias tóxicas e produtos químicos experimentais são espalhados em sua pele raspada. Eles podem sofrer fortes dores abdominais, diarréia, convulsões, convulsões, paralisia e sangramento do nariz, boca e genitais antes de finalmente morrerem ou serem mortos.
•O lado certo da história…•
Muitas companhias aéreas e empresas de transporte líderes – incluindo FedEx, UPS, Cathay Pacific, Korean Airlines, British Airways, Aer Lingus, Cargolux Airlines, Qantas Airways e EVA Air – se recusam a enviar animais destinados a laboratórios. Graças às campanhas da PETA, todas as companhias aéreas comerciais pararam de transportar primatas para experimentação e a Lufthansa proibiu as remessas de gatos, cães e primatas destinados a laboratórios.
•O que VOCE pode fazer?•
Assine a petição da PETA pedindo a SAS Airlines parar de realizar voos com beagles destinados aos laboratórios (Clique no link abaixo:)
A Comissão Europeia começará imediatamente a trabalhar em um roteiro para eliminar gradualmente os testes em animais na Europa – mas se RECUSA a proteger e defender sua proibição de testes em animais para cosméticos em sua resposta final à bem-sucedida Iniciativa de Cidadãos Europeus da Cruelty Free Europe.
Afirmando que “os produtos químicos que não são usados exclusivamente em cosméticos, testes em animais são permitidos… para avaliar os riscos para os trabalhadores e para o ambiente ao abrigo [da legislação sobre produtos químicos]”, a resposta da Comissão, de forma decepcionante, afirma que “ainda não é considerado suficiente realizar avaliações de segurança para a saúde humana e para o ambiente sem testes em animais devido à falta de métodos alternativos aceitos”.
Portanto, quer um produto químico seja usado exclusivamente em produtos cosméticos ou também em outros produtos, os testes em animais continuarão a ser permitidos na UE, tornando a proibição sem sentido.
Em resposta ao apelo da ECI para a transformação da legislação de produtos químicos da UE, a Comissão promete começar imediatamente a trabalhar para desenvolver um roteiro, com marcos e ações específicas para reduzir os testes em animais, que serão implementados “no curto e no longo prazo”. Um elemento-chave deste roteiro será “analisar e descrever as etapas necessárias para substituir os testes em animais em atos de legislação que atualmente exigem testes em animais para avaliações de segurança química”. Este trabalho incluirá uma reunião dos Estados-Membros da UE e partes interessadas ainda este ano, com o roteiro a ser publicado até 2025.
A Comissão usará pesquisa, educação e treinamento para atender ao terceiro objetivo do ICE, para modernizar a ciência na UE. Também aumentará a cooperação com os Estados-Membros da UE e “continuará a apoiar a pesquisa de alternativas aos testes em animais com financiamento substancial”.
Os compromissos positivos assumidos pela Comissão em resposta à ICE incluem:
▪️Desenvolver um roteiro para acabar com todos os testes necessários em animais para produtos químicos industriais, pesticidas, biocidas e medicamentos humanos e veterinários
▪️Explorar a criação de um comitê científico especializado para fornecer conselhos sobre o desenvolvimento e a adoção de abordagens sem animais
▪️Propor uma ação do Espaço Europeu de Pesquisa para coordenar políticas nacionais para substituir o uso de animais em laboratórios e acelerar o desenvolvimento e implementação de métodos não animais
▪️Organizar um ou mais workshops com especialistas para determinar futuras áreas prioritárias de pesquisa para acelerar a transição para a ciência livre de animais.
O ECI, que também foi apoiado pelas empresas globais de beleza e cuidados pessoais The Body Shop e Dove, tornou-se apenas o sétimo a ultrapassar com sucesso o limite de um milhão de assinaturas verificadas quando, em janeiro, foi confirmado que 1.217.916 pessoas exigiram o fim do uso desatualizado e não confiável de animais em testes de cosméticos e produtos químicos.
Nossa CEO, Michelle Thew, disse: « Embora recebamos ações positivas para substituir o uso de animais em experimentos e testes químicos, é ultrajante que a proibição de testes de cosméticos pela qual lutamos tanto e os cidadãos europeus votaram para proteger esteja sendo efetivamente sem sentido. A Comissão Europeia ignorou as demandas de 1,2 milhão de pessoas e condenou mais animais a sofrer desnecessariamente em nome da beleza. Os europeus deixaram claro que a experimentação em animais não tem lugar na sociedade moderna, seja para cosméticos ou qualquer outro produto”.
Fonte: Cruelty Free International. (traduzido do inglês).
Somos Moleque & Bisteca, dois beagles porta-vozes da causa End Animal Testing desde 2014. Talvez você não saiba, mas milhares de beagles como nós nascem exclusivamente para servirem como cobaias de laboratórios mundo afora. Eles nascem em criadouros gigantescos, sem direito a verem a luz do sol, pisar na grama, conhecer o amor de uma família, sentir o vento, o sol… Desde que descobrimos a realidade destes animais, em 2014, decidimos que faríamos de nossas vidas um combate para ajudá-los através das mais diversas formas, e desde então temos cumprido nossa promessa para com eles. E não, não estamos falando só de beagles, mas de todos os animais sofrendo nos laboratórios. Acreditamos piamente que hoje a ciência possui tecnologias suficientes para substituir seres vivos (« organoides » – estruturas em 3D cultivadas in vitro, celulas tronco, microchip com tecido humano, são técnicas conhecidas como NAM’S). Segundo órgãos sérios, testes em animais quando aplicados em humanos concordam em somente de 5 a 25%, + de 90% dos testes realizados em animais são descartados por serem inaplicáveis aos homens, e a lista de “contras” é grande, porém concordamos todos, dentro de nossa militância, que um dia testes em animais tenham sido indispensáveis (com ressalvas sempre!), mas hoje, podemos lutar e com ganho de causa para a extinção de « modelos vivos » em laboratórios e acabar com esta prática cruel mundo afora. Cada vez mais pessoas da área tem se especializado em NAM’S e muitos se tornaram embaixadores destas novas metodologias sem crueldade. E nossa missão é esta : ser a voz destes animais, ajudar a mostrar a realidade cruel dos laboratórios, trazer informação com responsabilidade, apresentar os avanços de nossa causa, agir onde podemos (seja em qual frente for), e sobretudo lutar para que as liberações sejam cada vez frequentes, que a justiça seja feita, e que sobretudo consigamos mudar as leis vigentes (muitas delas velhas de várias décadas que não acompanharam a modernização da ciência). Mas acima de tudo, nós acreditamos que estes animais merecem ter uma vida digna, conhecer o amor, terem uma família, eles são como nós, eles não são apenas números e um protocolo de testes cruel. Eles MERECEM viver. Por favor, se intere mais sobre o assunto pesquisando no Google por: *Marshall BioResources, *Animal Testing, *Vivotecnia, *The Camp Beagle, *NAM’S, *The FDA Modernization Act 2.0.
Se informar. Legislar. Propagar a causa. Até que todas as jaulas sejam abertas.’ ♡Não exite em compartilhar este post com seus contatos, muita gente desconhece a realidade dos animais de laboratórios. ♡ Aplicativos (Android & Apple) que nos ajudam saber quais marcas testam ou não: 🔸️ »Cruelty Cutter » do Beagle Freedom Project/🔸️ « Choose Cruelty Free » da Cruelty Free International /🔸️ « Bunny Free » da PETA. ♡ Nossas outras redes: Instagram: /moleque_bisteca • Facebook: /molequebisteca
Novos tempos requerem novos métodos em pesquisas biomédicas. Tais são as New Approach Methodologies (NAM), alternativas metodológicas para avaliação de compostos sem fazer uso de animais. A crescente e atual atenção dada aos NAMs pelas agências regulatórias do mundo todo atestam então a importância que eles detêm nesses novos tempos. De Aristóteles na Grécia, a Galeno em Roma, nossos cientistas fazem uso de animais na pesquisa biomédica desde o período da Antiguidade Clássica. Assim, a forma como nossa sociedade produz conhecimento científico herda de suas origens essa dependência. Entretanto, nossa progressiva e contemporânea preocupação com o bem-estar animal e ambiental coloca em xeque tal modo como fazemos ciência. Logo, surge uma questão fundamental: como acabar com a necessidade de animais na pesquisa sem comprometer a qualidade e confiabilidade de seus resultados? Dentre as muitas possibilidades de resposta, despontam como uma solução importante as Novas Abordagens Metodológicas – tradução livre do inglês original New Approach Methods (NAM). Em síntese, essas abordagens são um conjunto de testes, ensaios e metodologias capazes de avaliar parâmetros de risco biológico e químico, como segurança, toxicidade, absorção, metabolismo, excreção, entre outros. Ou seja, as NAMs são um conjunto próspero de alternativas – e até a combinação delas – para avaliar um determinado composto sem fazer uso de animais em seus protocolos de testagem. Portanto, é evidente que o interesse nesses métodos provém de seu enorme potencial e importância para o futuro. À luz desse cenário, o que está em jogo quando falamos desse potencial e importância? De maneira sucinta, o desafio atual é validar métricas de correlação entre às NAMs e os ensaios convencionais com vertebrados que eles visam substituir. Nesse sentido, os órgãos regulatórios mais influentes do mundo – em especial, as agências de regulação estadunidense e europeia – promovem ações incessantes a fim de desenvolver, aprimorar e efetivar esses métodos para, finalmente, estabelecê-los como alternativas definitivas aos ensaios tradicionais baseados no modelo animal. Em vista disso, à medida que a testagem em animais é restringida, as Novos Abordagens Metodológicas se tornam gradualmente mais requisitados e, pois, indispensáveis em nossa sociedade contemporânea. Eles se tornam gradualmente o futuro da ciência enquanto fazem um aceno ao passado. Em conclusão, desde a antiguidade, a história da ciência é também a história de como usamos modelos animais para testes e estudos. Contudo, a contemporaneidade exige uma mudança de paradigma traduzida na necessidade de encontrar métodos alternativos. É o momento dos Novos Métodos de Abordagem (NAM) ocuparem um espaço cada vez mais significativo na produção científica atual. É também chegado o momento de nossos órgãos reguladores investirem no desenvolvimento e validação de um número maior de NAMs. E, como sociedade, é o momento de estarmos mais e mais atentos àquilo que consumimos e a sua adesão às NAMs.
« Até que todas as jaulas sejam abertas. » ♡ (Texto publicado pelo site « Eleve Science »)
No dia 28 de abril de 2012, aconteceria a maior liberação de beagles de laboratório da Itália. Durante um protesto pacífico, alguns manifestantes conseguem entrar no criadouro de beagles de laboratório Green Hill em Montichiari, trazendo filhotes de beagles para um local seguro. A manifestação termina com 13 detidos. Porém as imagens de filhotes passados de mão em mão sobre o arame farpado irão desencadear uma pressão social tão forte no país, que levará a uma lei que proibirá a criação de cães, gatos e primatas de « laboratório » na Itália.
Aquele gesto desesperado foi fruto de meses de frustração, com muitas promessas até então não cumpridas, entre elas a tão esperada lei regional, prometida pelo então presidente Formigoni que implicaria o fechamento de fábricas onde se destinavam cães beagle para vivissecção, como Green Hill.
A partir desse dia uma incrível « máquina » decolou, que em 18 de julho de 2012 obteve um grande sucesso: todos os beagles de Green Hill foram colocados sob prisão preventiva. « LAV » e « Legambiente » são nomeados tutores judiciais dos cães. Em poucos dias, foram resgatados 2.639 cães, aos quais se somaram dezenas de potrinhos. LIBERA é a primeira égua mãe em movimento que conseguiu ver a luz do sol, caminhar na grama e sentir o amor. Depois de longos dias, finalmente o último beagle deixa o canil: 2.639 cães beagle Green Hill foram todos resgatados: estamos em 21 de setembro de 2012 e todos estão LIVRES!!
Em 29 de março de 2014, sai o novo Decreto Legislativo n. 26/2014 sobre experimentação animal. Embora, infelizmente, este não seja o fim da vivissecção, graças a esta lei não é mais possível criar cães, gatos e primatas de « laboratório » na Itália. Green Hill não poderá reabrir seu criadouro de beagles de laboratório. Posteriormente, Green Hill também será condenada no Tribunal de Justiça.
Chegamos a 4 de março de 2020, quando o Tribunal de Apelação de Brescia absolve todos os ativistas que libertaram os beagles em 28 de abril de 2012, iniciando a maior soltura de animais destinados à vivissecção já vista. Se Green Hill está fechado para sempre, foi graças a determinação desses 12 jovens, salvar animais NÃO é crime. E a prova são eses beagles vivendo felizes, em suas famílias adotivas, caso contrário eles teriam morrido em testes obsoletos e cruéis.
Fonte: « GreenMe Italia »
Se informar. Legislar. Propagar a causa. Até que todas as jaulas sejam abertas.’
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Na madrugada do dia 17 para o dia 18 de outubro de 2013, aconteceria a maior liberação de animais de laboratórios do mundo (beagles e coelhos): a liberação do Instituto Royal em São Roque, SP. Eis um relato forte e emocionante, contado pela principal ativista daquela noite, e nossa amiga, Adriana Greco.
O Instituto Royal já estava na mira de ativistas da causa animal deste 2011, onde haviam tentado sem sucesso, entrar no local afim de verificar as condições dos animais usados para fins científicos. O tempo passa e já em setembrode 2013, acontece um 2°manifesto, pois o « laboratório » não tinha licença do CONCEA para funcionar. A licença só foi concedida naquele mesmo mês, provavelmente para « acalmar » os ânimos dos defensores da causa animal que já haviam percebido que ali não se praticava exatamente ciência… Em outubro de 2013, na madrugada do dia 10 para o dia 11, a ativista Ariana Greco com outros ativistas se acorrentam na entrada do Royal, e ficaram se revezando até madrugada do 17 para o dia 18, que é quando acontece a invasão para a retirada dos animais. O ato começa a ganhar força nas redes sociais da época (Facebook) e a opinião pública começa a se manifestar, inclusive indo até o local, ajudando as ativistas Adriana Greco e Adriana Khouri, que haviam iniciado uma greve de fome. Num primeiro contato com a diretora do Royal, Silvia Ortiz, ela disse não ter poder deixar os ativistas entrarem, pois o laboratório era c »ompletamente estéril e com normas de higiene extremamente exigentes », necessitando inclusive roupa de proteção química (esta declaração caíria por terra quando o Royal foi invadido, pois o local era insalubre, fedia a carniça de beagles mortos e os animais estavam em condições de maus tratos extremos). Políticos e uma grande influenciadora da causa animal chegam até o Laboratório, que a esta altura já estava sendo notícia em todos os jornais. Depois de várias tentativas em vão dos ativistas entrar no laboratório e ver o estado dos animais, e com a força crescente do movimento nas redes sociais e opinião pública, começam a circular informações de que os funcionários iriam « limpar » provas afim de deixar os ativistas e alguns representantes entrarem e encontrarem um ambiente « limpo e profissional », como a diretora havia preconizado, e « limpar provas » consistia em se « desfazer » dos beagles. Começou um movimento anormal de entra e sai de pessoas que não trabalhavam todos os dias no laboratório. Os beagles começam a gritar, como se algo estivesse acontecendo lá dentro. Adriana Greco e Adriana Khouri, até então sozinhas na frente do Instituto começam a pedir ajuda, e centenas de pessoas do Rio, São Paulo, Curitiba começam a chegar. Sem nenhum planejamento, mas com o intuito de salvar os animais pedindo por socorro, ativistas conseguem na madrugadado dia 17 para o dia 18 de outubrode 2013, finalmente, entrar nas instalações do Instituto Royal e as cenas de horror eram reais: animais em situações de extremo maus tratos, falta de higiene, cheiro de carne podre, beagles e outros animais sofrendo com procedimentos antes realizados e morrendo as mínguas…. numa corrente humana, centenas de pessoas começaram a retirar os beagles, assim como havia acontecido um ano antes na Itália, com os beagles da Green Hill (temos post deste caso aqui no site).
Esta foi a maior liberação de beagles de laboratórios do mundo. Um movimento iniciado por ativistas que provocaram uma grande discussão no Brasil inteiro sobre ciência X testes em animais X direitos dos animais X ética científica. Mesmo que ainda testes sejam realizados no país, é inegável que este episódio abriu brechas para leis mais modernas, e a população brasileira conheceu a triste realidade dos animais de laboratórios. Até hoje se fala do Royal, até hoje leis estão sendo criadas e aperfeiçoadas, e temos a certeza de que o Brasil está participando desta modernização da ciência com relação ao uso de animais em protocolos de testes, começando a reconhecer NAM’S como métodos mais seguros e éticos. Ciência também dever ser ética e respeitosa com relação aos animais.
E a liberação do Instituto Royal tem tudo a ver com isto.
♡ Nós entramos para a causa em 2014 graças a este episódio, sem ele, provavelmente nunca teríamos conhecido a realidade destes animais. E gostaríamos de agradecer a maior ativista da causa animal do Brasil, Adriana Greco, que nos concedeu todas essas informações preciosas e fotos maravilhosas a respeito desta liberação. Para nós é um grande privilégio podermos beneficiar de todo o seu conhecimento e amor pelos animais. Em 2013, Adriana foi condecorada como a maior ativista do mundo pelo Tilikum Awards, e hoje, além de se envolver em muitas outras causas, também cuida com muito amor de Luigi (ou Gigi), um dos mais de 150 beagles resgatados naquela madrugada que entrou para a história da causa animal do Brasil e do mundo.
« Até que todas as jaulas sejam abertas. » Convidamos vocês a conhecerem o trabalho da Adriana no Instagram: @grecodri
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No primeiro semestre de 2023, o governo indiano aprovou uma nova lei, onde NAM’S (novas metodologias de abordagem – como organóides em 3D, modelos computacionais e etc…) poderão substituir animais em testes de substâncias candidatas para novas drogas. Apesar de não ser uma substituição total, não deixa de ser um avanço, que comprova que cada vez, governos do mundo inteiro tem se atentado para a substituição de métodos obsoletos e ultrapassados que estão em vigor até o momento (com uso de animais) para métodos mais modernos e seguros como as NAM’S.
Parabenizamos o governo indiano por tal iniciativa, e que venham novas leis em favor dos animais de laboratórios mundo afora. Se informar. Legislar. Propagar a causa. Até que todas as jaulas sejam abertas.’
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Sempre nos questionamos que, vivendo num mundo tão avançado em todos os domínios, não é possível que ainda somos obrigados a realizar testes em animais com técnicas obsoletas, cruéis e ultrapassadass de algumas décadas, no mínimo… e este texto do « Fórum Animal » caiu como uma luva, e gostaríamos de dividir aqui, afim de que possamos refletir nas metodologias vigentes e sobretudo na implicação dos cientistas em se alinhar com essas novas tecnologias e deixarem seus conceitos estabelecidos de lado para se abrirem a novos métodos.
Um dos vídeos mais tristes, porém necessário. A vida de um cachorro destinado a testes em laboratórios. Apenas 2 minutos que relatam de forma crua suas realidades… seus ciclos de violência, maus-tratos, humilhação, nenhum cuidado ou afeição, apenas dor, sofrimento, gritos de socorro que morrem dentro dos laboratórios.
Imagens captadas pelo grupo « Free The MBR Beagles » da Inglaterra, mas não se engane, estas imagens acontecem a todo instante em todos os lugares do mundo…
É por este motivo que se faz mais do que necessário: « Se informar, legislar, propagar a causa ». Só desta maneira conseguiremos mudar as leis em favor destes animais e lutar pelo fim do uso deles nos laboratórios, priorizando as NAM’S (Novas metodologias de abordagem), mais eficazes e seguras. Junte-se a nós e torne-se suas vozes também, todos podemos fazer algo por estes animais…
« Até que todas as jaulas sejam abertas.’
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